Da Folha.com
Uma foto em que a presidente Dilma Rousseff aparece sendo interrogada na sede da Auditoria Militar, no Rio, foi publicada em reportagem da revista “Época” desta semana.
Segundo a revista, a imagem, inédita, é de interrogatório que teria ocorrido depois de Dilma, aos 22 anos, ter passado por 22 dias de tortura em 1970.
A imagem faz parte do livro “A Vida Quer Coragem”, do jornalista Ricardo Amaral, que conta a história de Dilma da guerrilha à Presidência.
Os grevistas da Polícia Militar e Bombeiros, acampados na sede Assembleia Legislativa, há dez dias, realizam nesse momento a última Assembleia do movimento. Eles comemoram o fim da greve e o resultado das negociações com o governo.
Durante a Assembleia, os líderes consideraram o resultado das negociações uma vitória do movimento, que segundo eles, entra para a história do Maranhão.
Eles agradeceram a Deus, a tropa e os familiares da tropa que sempre permaneceu unida num único propósito. Eles também agradeceram aos deputados que se empenharam pelo movimento.
Cerca de 2 mil pessoas gritaram em coro o nome do coronel Pinheiro Filho, em reconhecimento o trabalho realizado pelo gabinete militar nesses dez dias de ocupação pacifica.
Agora eles aguardam apenas o retorno do acordo para ser assinado pelas partes.
Pelo acordo ficou acertado o fim do R.D.E (Regulamento Discipliar do Exército) para a PM, será elaborado um código de ética, anistia de todos os participantes do movimento no período compreendido entre primeiro de janeiro a 31 de dezembro, o mês de março ficou estabelecido como data base, criação da lei de promoções, formação de uma comissão paritária permanente para acompanhar todos os projetos de interesses do militares e carga horário de 40 horas semanais.
Além disso, também ficou acertado que a partir de 2012 o salário ficará em R$ 2.240,00, em 2013 ficará em R$ 2.396, e em 2014 será de R4 2.564,00, e mais o aumento do salário alimentação de R4 250, 00 para R$ 300,00.
SÃO LUÍS – Na próxima segunda-feira (5), os trabalhos na Assembleia Legislativa do Maranhão serão reabertos, com sessão às 16h, segurança a todos os funcionários e aos visitantes. É o que quer o deputado Arnaldo Melo, presidente da Casa. Ele afirmou, em conversa por telefone com o Imirante.com, que isso deverá acontecer, com a greve dos policiais militares e bombeiros terminando ou não.
“Na segunda, eu reabrirei os trabalhos. Voltaremos às nossas atividades normais. A Assembleia voltará a funcionar normalmente. Se a greve acabar, tudo bem. Se não, tomarei as medidas necessárias”, disse o presidente da Assembleia, Arnaldo Melo.
De acordo com ele, as medidas que serão tomadas para a Casa voltar a funcionar normalmente já estão definidas. No entanto, o deputado afirmou que aguardará o resultado da reunião dos líderes da greve com o governo, marcada para as 14h desta sexta-feira (2).
Desde o dia 23 de novembro, policiais militares e bombeiros estão acampados no prédio da Assembleia Legislativa, em greve, reivindicando reajuste salarial e outros benefícios para a categoria. Por causa da ocupação dos militares na AL, o presidente Arnaldo Melo suspendeu os trabalhos da Casa, ainda na segunda-feira (28), atitude oficializada em Resolução Administrativa divulgada na terça-feira (29).
O presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, deputado Zé Carlos (PT), declarou na manhã desta quinta-feira (1º) que as negociações do Governo do Estado com os policiais militares e bombeiros, que estão em greve, agora avançam para um consenso definitivo.
“Continuo otimista e acredito que o bom senso prevalecerá entre as duas partes, o governo e os militares em greve, para que o quanto antes possa ser restabelecida a tranqüilidade geral da nossa população”, declarou o deputado Zé Carlos.
Ele conversou na manhã desta quinta-feira com líderes dos grevistas, que continuam acampados no prédio da Assembleia Legislativa. Na avaliação do deputado, a paralisação dos policiais militares, que já dura mais de uma semana, poderia até mesmo ter sido evitada, caso o governo tivesse se manifestado, desde o começo do movimento, em relação às pretensões salariais dos militares.
“Infelizmente, é bom que se diga isto, o secretário de Planejamento do Estado, que é quem por dever de ofício sabe a repercussão de qualquer aumento salarial no Orçamento do Estado, não participou de nenhuma das reuniões que realizamos aqui na Assembleia, na tentativa de encontrar uma solução para a questão crucial do problema, que é a questão do soldo e demais itens de remuneração da categoria dos militares”, frisou Zé Carlos.
Até antes da deflagração da greve, a Assembleia Legislativa, através da Comissão de Segurança Pública, buscou intermediar as reivindicações dos militares, que se mobilizaram buscando um reajuste salarial de 30%.
Uma comissão de grevistas reuniu-se na quarta-feira (30) à tarde com o secretário de Programas Especiais do Estado, o senador licenciado João Alberto, e dirigentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MA).
Também participaram da reunião, realizada na sede da OAB/MA, no Calhau, o coronel Medeiros Filho; o diretor da Associação Nacional dos Praças, Marco Prisco; o soldado Alexandre Leite, representando os militares.
Desta reunião, na avaliação do deputado Zé Carlos, houve avanço nas negociações, com o aumento da proposta de 8,1%, apresentada anteriormente pelo governo, para o percentual de 10,1%, proposta na reunião desta quarta-feira.
Os policiais exigem um reajuste escalonado de R$ 2.240,00 para R$ 3.891,00. Na quarta-feira, o Governo apresentou a proposta de R$ 2.200,00 para piso salarial da categoria.
Uma nova rodada de negociação deverá ocorrer nesta sexta-feira (2), às 14 horas, entre o comando de greve e interlocutores do Governo do Estado, na sede da OAB-MA, no Calhau.