Arquivo mensais:dezembro 2012

Dilma diz que pacote para portos terá novas regras regulatórias

BRASÍLIA – A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (3) que o pacote de medidas para os portos, que será lançado na próxima quinta-feira (6), terá um conjunto de novas regras regulatórias, ações e investimentos. Segundo Dilma, as medidas têm o objetivo de dar estabilidade ao investimento no setor, ampliar a competitividade e reduzir a burocracia.

“Vamos apresentar um conjunto de ações e investimentos em novas regras regulatórias para dar estabilidade ao investimento, ampliar a competitividade e assegurar eficiência. Quinta-feira vamos lançar uma legislação de portos e definir o conjunto de investimentos que serão tornados possíveis sempre olhando essa grande parceria entre governo estadual, federal e também trazendo a iniciativa privada”, disse a presidenta ao participar de cerimônia de ampliação do Porto do Itaqui, no Maranhão.

De acordo com a presidenta, ter portos eficientes é um dos desafios da área de infraestrutura de transportes do país. Dilma também destacou a importância do planejamento de longo prazo no setor portuário para fortalecer a gestão, reduzir custos e elevar a eficiência.

“Um dos desafios está aqui, em portos eficientes. Com eles, vamos diminuir os custos e melhorar os ganhos do agronegócio, reduzir os custos dos nossos produtos industrializados, vamos aumentar a nossa competitividade no que se refere a mercado internacional”, explicou a presidenta.

O pacote de portos é mais uma etapa da série de medidas do governo para aprimorar a logística no país. As primeiras medidas anunciadas foram o Programa de Investimentos em Logística para Rodovias e Ferrovias que prevê R$ 133 bilhões em investimentos nos próximos 25 anos, sendo R$ 42 bilhões para rodovias e R$ 91 bilhões para ferrovias. O governo pretende ainda anunciar medidas para os aeroportos.

Durante o discurso, a presidenta também defendeu a parceria entre os setores público e privado como chave para o crescimento sustentável. “Os investimentos público e privado são a chave para nosso crescimento sustentável. Essa parceria amplia nossa capacidade de produzir, de escoar, de exportar, de importar, e também traz inovação, eficiência, gera emprego e renda para os brasileiros”, disse.

Imirante.com

Prefeito de Turiaçu é suspeito de agredir dono de bar na Avenida Litorânea

O prefeito de Turiaçu, Umbelino Ribeiro, é suspeito de agredir fisicamente o dono do bar Pioneiro, na avenida Litorânea.

Na versão contada na delegacia, o proprietário do estabelecimento, identificado como Luís Paulo Cavalcanti, contou que Umbelino Ribeiro bebia no bar com amigos. Ao anunciar que fecharia o estabelecimento, o prefeito não gostou, passou a agredi-lo e aos demais funcionários.

O prefeito Umbelino Ribeiro, pai do ex-vereador Umbelino Filho, não se manifestou sobre o caso.

Denúncias de fraude no concurso para área de segurança serão apuradas

Uma entrevista coletiva para esclarecer denúncias sobre algumas tentativas de fraude no concurso da área de segurança, realizado no último fim de semana, será feita nesta segunda-feira (3), na sede da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA), no Outeiro da Cruz.

O concurso abriu 2.379 vagas para as polícias Militar e Civil, além do Corpo de Bombeiros, sendo 2.000 para PMs; 150 para bombeiros e 229 para policiais civis.
O secretário de Segurança, Aluísio Mendes, revelou que antes da realização do primeiro dia de provas, no sábado (1º), a Superintendência de Investigações Criminais (Seic) iniciou trabalhava investigações sobre possíveis fraudes no certame estadual. As denúncias davam conta de que umas pessoas tentariam burlar o concurso. A única confirmação é que algumas pessoas foram detidas para investigação.

Mais de 500 integrantes das Polícias Civil, Militar e ainda do Corpo de Bombeiros foram empregados no trabalho de segurança do concurso. Na capital a PM utilizou 150 policiais com viaturas e equipes a pé para um patrulhamento mais eficaz. Os policiais percorreram os bairros onde foram realizadas as provas.

Os gabaritos devem ser divulgados na noite desta segunda-feira (3) no site da Fundação Getúlio Vargas, organizadora do concurso.

Congestionamentos e atrasos

A reportagem de O Imparcial acompanhou o movimento da capital maranhense nos momentos que antecederam o início das provas. Próximo aos locais de aplicação do certame, o intenso fluxo de veículos congestionou as avenidas e ruas vicinais de acesso. Na Avenida Jerônimo de Albuquerque, repetiu-se o engarrafamento habitual dos dias úteis.

Desde a feira da Cohab, era lenta a fila de veículos que levavam candidatos a outros bairros, como Turu, Angelim, Bequimão e Cohama. À medida que se aproximava a hora prevista para o fechamento dos portões, diversas pessoas preferiam descer dos carros e ônibus, continuar o percurso a pé e garantir a chegada ao destino. Para se deslocarem, motoqueiros tinham de desviar dos demais veículos para driblar a lentidão do trânsito.

No segundo dia do certame, a coordenação do concurso se instalou no prédio da Faculdade Atenas Maranhense (FAMA), no bairro Turu, por ter sido esse o centro de realização da prova que reuniu o maior número de candidatos ontem.

O próprio secretário estadual de gestão e previdência, Fabio Gondim, que se encontrava no local, acompanhou o fechamento dos portões do centro universitário, às 14h. Ao conversar com a reportagem, ele destacou que esse concurso foi o maior dos últimos 20 anos no estado, e o de maior amplitude na área de segurança pública do Maranhão.

O titular da Secretaria de Estado da Gestão e Previdência (Segep), instituição responsável pela realização do certame, através da Fundação Getúlio Vargas (FGV), informou que os aprovados no concurso já serão admitidos com os benefícios do plano de cargos e carreiras dos servidores estaduais. Fabio Gondim disse que, durante a manhã, um candidato atrasado chegou a pular o muro da faculdade, na tentativa de conseguir chegar à sala de aula onde deveria ter realizado a prova, mas foi apanhado por policiais militares e retirado das instalações do prédio.

Em uma escola da região central, a professora de biologia Sildiane Martins Cantanhede, que concorre a uma vaga para o cargo de perito criminal, disse à reportagem que achou curto o período entre a inscrição de candidatos e a realização das provas do último fim de semana. Segundo ela, a maior dificuldade para a preparação dos inscritos nessa função foi o extenso conteúdo em diversos campos de conhecimento, inclusive sobre disciplinas diferentes da própria formação acadêmica dos candidatos.

No caso de Sildiane Cantanhede, que concluiu o curso na área biológica, a prova que ela realizou ontem envolvia questões de contabilidade geral, assunto que a professora disse conhecer pouco, e não ter tido tanto tempo para estudar quanto precisava.

Reunindo 54.502 inscritos para os cargos de soldado da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, além de delegados, escrivães, investigadores e peritos criminais da Polícia Civil, a etapa do concurso realizada nesse fim de semana envolveu provas objetivas de múltipla escolha e prova escrita discursiva. A organização do concurso informou que os candidatos que não tiverem comparecido às provas foram eliminados automaticamente.

O imparcial.com

 

 

Maranhão colherá 3 milhões de toneladas de grãos este ano, diz secretário

Secretários acompanham início da colheita de arroz em Vitória do Mearim
Secretários acompanham início da colheita de arroz em Vitória do Mearim

SÃO LUÍS- Os secretários Luis Fernando Silva (Casa Civil), Cláudio Azevedo (Agricultura, Pecuária e Pesca), Hildo Rocha (Cidades e Desenvolvimento Urbano) prestigiaram, neste sábado (1o), em Vitória do Mearim, a VI Abertura da Colheita da Cultura do Arroz Irrigado do Maranhão. O evento, organizado pelas empresas Camil Alimentos e BB Mendes (agroindústria de arroz), aconteceu na Fazenda Vitória.

O Maranhão é responsável por cerca de 60% da produção de arroz do Nordeste, com uma colheita de 445.250 toneladas de grãos na safra 2011/2012. Parte dessa produção é cultivada em sistema de irrigação, também utilizado por produtores do município de Vitória do Mearim.

O secretário-chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, afirmou que os investimentos realizados pelo Governo do Estado na agricultura já apresentam resultados positivos. “O polo de arroz irrigado em Vitória do Mearim desponta como recuperação da produção de arroz no Estado, com uma produtividade alta por hectare. É a certeza de que o setor primário do Maranhão está crescendo, gerando emprego e renda, além de melhorar a qualidade de vida dos produtores”, afirmou.

Ainda segundo o secretário, em 2011, foram colhidos mais de três milhões de toneladas de grãos. “A expectativa é que este ano haja um crescimento na safra de grãos, incluindo o arroz, feijão, soja e milho”, ressaltou Luis Fernando Silva.

Animado com o início da colheita, o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Cláudio Azevedo ressaltou que mesmo com a estiagem, o Maranhão tem se destacado na produção agrícola e está fechando a safra deste ano com a produção de cerca de 3 milhões de toneladas de arroz, milho, feijão, algodão e soja. Ele mostrou-se satisfeito com o início das chuvas em algumas regiões, a exemplo do Sul, Alto Turi e Baixo Mearim.

Cláudio Azevedo informou que o Maranhão se destaca em nível nacional como o quarto maior produtor de arroz do Brasil. “Estávamos na terceira posição, mas fomos prejudicados pela estiagem”, lamentou o secretário.

Dentre as ações voltadas para o aumento da produção de grãos no Maranhão, por parte dos agricultores familiares, está a distribuição de sementes selecionadas de arroz, milho e feijão. “As sementes são distribuídas para todas as regiões do estado. No caso da regional de Viana, serão destinados 50 mil quilos de sementes de arroz e 40 mil quilos de sementes de milho”, informou Cláudio Azevedo.

Também presente ao evento, o secretário de Cidades e Desenvolvimento Urbano, Hildo Rocha, disse que os resultados das últimas safras reflete o trabalho de fortalecimento das estradas vicinais em todo o estado. “A economia só se fortalece no momento em que a cidade tem infraestrutura, incluindo a questão das boas vias. Por isso, a governadora Roseana tem firmado convênios com as prefeituras, no repasse de recursos, para ajudar os municípios a construir estradas vicinais e, assim, promover o escoamento da produção agrícola”, ressaltou.

 

Parceria

O diretor da Camil, André Ziglia, mostrou-se satisfeito com o investimento da empresa no Maranhão, por meio de uma parceria com a BB Mendes, ocorrida no ano de 2010. “Antes de nos instalarmos no estado, comercializávamos cerca de 1.500 toneladas de arroz por mês no Maranhão e, hoje, vendemos 4.500 toneladas, sendo 40% do arroz comprado de 35 produtores daqui”, informou ele.

André Ziglia afirmou, ainda, que os planos da empresa é que, em 8 anos, toda a produção para a industrialização do arroz seja toda comprada no Estado. “Investimos no Maranhão em função do mercado consumidor e do crescimento econômico do estado. O produtor tem respondido bem às nossas expectativas”, elogiou.

Além de Vitória do Mearim e Arari, onde seis produtores estão fornecendo cerca de 10 mil toneladas de arroz para as empresas, o grão fornecido é também cultivado por produtores da região do Baixo Parnaíba e Vale do Mearim.

Também participaram do evento, o presidente da Federação das indústrias do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez; prefeitos da região, empresários, estudantes e pesquisadores, que foram recepcionados pelo diretor da Camil, André Ziglia e o proprietário da BB Mendes, Benedito Mendes

Imirante.com

Para José Dirceu, caso Rosemary é ‘Operação Mensalão 2’

Folha.com

O ex-ministro José Dirceu chamou de “Operação Mensalão 2” as repercussões da investigação da Polícia Federal que envolvem a ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha, que o assessorou por cerca de 12 anos e depois ficou muito próxima do ex-presidente Lula, com quem mantinha relação de intimidade.

Dirceu também criticou em seu blog o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que acusou Lula de fazer confusão “entre o público e o privado”.

“Agora com a chancela e o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que não devia falar de relações privadas e de confusão entre público e privado. Fazê-lo é falar em corda em casa de enforcado”, escreve o ex-ministro.

Ao ser detida pela PF para depor, Rose telefonou para Dirceu, a quem chamava de “JD” nos e-mails que trocava com outros membros da suposta quadrilha. Reagindo às falas de FHC, Dirceu partiu para o ataque.

“O ex-presidente devia ter o recato e a humildade de se calar, e não usar essa questão para fazer crítica a gestão do ex-presidente Lula. O novo udenismo, com o sempre presente apoio da grande imprensa, tenta negar.”

Dirceu disse que “um novo udenismo que age como no passado, de novo a serviço do conservadorismo e dos privilégios de certa elite que não se conforma e não aceita as mudanças empreendidas no país pelos governos do PT, porque teme perder seu poder e riqueza, acumulada a sombra e às custas do Estado”.

A PF descobriu, porém, que o grupo ligado a Rosemary recebia propina em troca de intermediação de interesses privados em órgãos da União, incluindo setores ligados ao entorno do ex-ministro.

Segundo ele, a “grande imprensa” apoia as ações desses grupos contra o projeto do PT.

Com direito a gafe de chef em sorteio, Brasil cai em Grupo da Morte

G1

Por mais irônico que possa parecer, as mãos de um renomado chef de cozinha atrapalharam o sorteio da Copa das Confederações de 2013 neste sábado, no Centro de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Alex Atala, um dos convidados pela organização, confundiu-se ao pegar a bola que correspondia ao Grupo A quando surgiu o nome do Uruguai (pote B) e deixou o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, visivelmente constrangido. De quebra, ele ajudou a colocar o Brasil na chave mais complicada do torneio. Além da seleção brasileira e da Itália, o México e o Japão também caíram no Grupo B – a estreia dos comandados de Felipão será diante dos japoneses, no dia 15 de junho, às 16h (de Brasília), no Estádio Nacional de Brasília. A Espanha, protagonista do B, enfrentará a Celeste, Taiti e o representante da África.

Jérôme Valcke mostra o nome do Brasil: pequena confusão atrapalhou o sorteio (Foto: Agência AFP)

 

Jérôme Valcke comandou o evento ao lado da modelo brasileira, Adriana Lima, e do badalado chef Alex Atala, responsável pela gafe logo em um de seus primeiros atos. Na plateia, nomes como Luiz Felipe Scolari, novo técnico da Seleção, Vicente del Bosque, da Espanha, Cesare Prandelli, da Itália, Óscar Tabárez, do Uruguai, Alberto Zaccheroni, do Japão, Eddy Etaeta, do Taiti, e Jose Manuel de la Torre, do México – treinadores das sete seleções classificadas para a Copa das Confederações. O representante africano só será conhecido em fevereiro, após a Copa Africana de Nações. A Copa das Confederações será realizada no Brasil entre os dias 15 e 30 de junho do próximo ano. São seis cidades-sede: Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Salvador e o Rio de Janeiro, que abrigará a grande decisão.

Dilma veta parte da Lei dos Royalties e reserva dinheiro para educação

A presidente Dilma Rousseff decidiu vetar o artigo 3º do projeto de lei aprovado no Congresso que diminuía a parcela de royalties e da participação especial dos contratos em vigor destinada a estados e municípios produtores de petróleo. O veto, anunciado nesta sexta (30), era uma reivindicação de estados como Rio de Janeiro e Espírito Santo, dois dos principais produtores.

Dilma também decidiu editar uma medida provisória na qual destina para a educação 100% dos royalties de estados e municípios provenientes dos contratos futuros de concessão de áreas para exploração de petróleo.

Royalties são tributos pagos ao governo federal pelas empresas que exploram petróleo, como forma de compensação por possíveis danos ambientais causados pela extração. Participação especial é a reparação pela exploração de grandes campos de extração, como da camada pré-sal descoberta na costa brasileira recentemente.

O anúncio do veto foi feito em entrevista coletiva no Palácio do Planalto pelos ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Aloizio Mercadante (Educação), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Edison Lobão (Minas e Energia) na tarde desta sexta (30), último dia do prazo que a presidente dispunha para assinar a sanção do projeto aprovado pela Câmara.

Segundo a ministra Gleisi Hoffmann, além do veto integral ao artigo 3º da lei aprovada no Congresso, foram vetados “quatro ou cinco” trechos do texto para adaptações e ajuste de educação. A decisão presidencial sobre os royalties do petróleo será publicada na íntegra na edição de segunda-feira do “Diário Oficial da União”.

Com o veto presidencial, fica mantida a atual distribuição dos recursos a estados e municípios produtores dos campos atualmente em exploração.

“O veto colocado ao artigo 3º na lei criada pelo Congresso resguarda exatamente os contratos estabelecidos e também tem o objetivo de fazer a correção das distribuições dos percentuais de royalties ao longo do tempo […]. A presidenta procurou conservar em sua grande maioria as deliberações do Congresso Nacional, garantindo contudo a distribuição de recursos para a educação brasileira”, declarou Gleisi Hoffmann.

Segundo o ministro Edison Lobão, “o que se está fazendo é o aperfeiçoamento da lei, mantendo por outro lado aquilo que o Congresso Nacional deliberou para o regime de partilhas daqui para a frente”.

De acordo com a ministra Ideli Salvatti, os vetos têm embasamento constitucional. “Aquilo que não feriu a Constituição foi preservado, respeitando aquilo que o Congresso Nacional aprovou”, declarou.

O ministro Aloizio Mercadante disse que, com a decisão, a presidente Dilma Rousseff não mexe nos contratos passados para não gerar uma “tensão federativa”.

Futuros campos

No caso dos futuros campos de extração de petróleo, fica mantida a distribuição de royalties definida no projeto aprovado pelo Congresso, pela qual a parcela dos estados produtores de petróleo diminui e a dos não produtores aumenta.

Com isso, a parte dos estados e municípios não produtores, que atualmente é de 1,75% e 7%, respectivamente, passa, em 2013, para 21% (nos dois casos). Em 2020, a parcela aumentaria para 27% do total arrecadado pela União.

Os estados produtores, que hoje recebem 26% do dinheiro, terão a fatia reduzida para 20% em 2013. Os municípios produtores passam dos atuais 26,25% para 15%, em 2013, chegando a 4%, em 2020.

A participação especial dos futuros campos de exploração, atualmente dividida entre União (50%), estado produtor (40%) e município produtor (10%), passaria a incluir estados e municípios onde não existe extração. Em 2013, tanto estados como municípios recebem 10%. Em 2020, 15%. A nova lei reduz a parcela atual de 40% destinada a estados produtores para 32%, em 2013, e para 20%, em 2020.

Medida provisória O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, Marco Antonio Almeida, afirmou que a MP só valerá para novas concessões. “A medida provisória vai produzir efeito para novas concessões. A primeira rodada de licitações ocorrerá em maio e, até lá, a medida estará aprovada”, disse.

A aplicação de 100% em educação se refere à arrecadação com os novos contratos. O valor, segundo o ministro Aloizio Mercadante, é um acréscimo ao mínimo constitucional exigido atualmente.

“O município tem que aplicar 25%, os estados 25% e a União 18% [das receitas]. Então, a receita do petróleo é acima dos 25% dos municípios, acima dos 25% dos estados e acima dos 18% da União. Ou seja, é um acréscimo da receita efetiva. O que vier de receitas do petróleo é para acrescer ao mínimo constitucional”, disse Mercadante.

Também irão para a educação 50% dos rendimentos do Fundo Social, que é uma poupança pública com base em receitas da União. Esse fundo foi criado em 2010 e visa a aplicação em programas e projetos de combate à pobreza, educação, cultura, esporte, saúde, entre outros.

Mercadante afirmou que a nova lei será um “legado futuro para as próximas gerações”. O governo , disse, não quer “repetir os erros das grandes nações exportadoras de petróleo”.

Segundo ele, a receita do petróleo “vai preparar o Brasil para o Brasil pós-petróleo, porque os royalties são uma riqueza que tem que ser investida para preparar o Brasil para quando o Brasil não tiver essa riqueza, que não é renovável”, disse.

Correções O ministro Mercadante esclareceu que a MP também corrige questões relativas ao texto aprovado no Congresso. Uma delas é a distribuição para contratos futuros de municípios afetados, por onde passam as embarcações de exploração.

Segundo o ministro, no projeto aprovado no Congresso, a distribuição relativa à arrecadação de royalties somava 101% a partir de 2017. Por conta disso, a MP trará novamente a divisão dos contratos futuros.

G1.com