Durante a primeira etapa do Maranhense de Jiu-Jitsu realizada neste domingo,31, no Parque Bom Menino, em São Luís, a surpresa ficou por conta da Cristiano Team Jiu-Jitsu, uma academia modesta do bairro do Caratatiua.
Numa disputa particular, os atletas da Cristiano Team superaram no tatame uma das melhores academias da capital especializada em artes marciais, a Gracie Barra, credenciada pela família Grace, pioneira do Jiu-Jitsu no país. Outras academias também passearam pela GB, e não era difícil ver atletas com os braços amarrados com tipoias.
No tatame a Cristiano Team atropelou e passou fácil pelos atletas da Gracie Barra, foram 4 vitórias, pelo menos deveria ser, não fosse os juízes desclassificar dois atletas do mestre Cristiano. Mesmo com vitorias contundentes, os juízes entenderem que houve motivos para desclassificação.
Segundo a arbitragem, Eduardo, atleta da Cristiano team, depois de ter dominado Ricardo, da GB, teria comemorado a vitória de forma exagerada ao bater com as duas mãos no tatame e chamar “poxa”.
Já o atleta Vitor Sousa (Cristiano Team) finalizou Anderson (Gracie Barra) com um armlock, mas ele teria continuado a aplicar o golpe mesmo após o seu oponente ter batido. Segundo o arbitro.
Confusão
As decisões que acabaram a favorecer a Gracie Barra foram bastante contestada por alguns atletas, o que acabou gerando um princípio de confusão. De acordo com as informações que chegaram ao blog, a confusão teria sido incitada pelo faixa preta de Jiu-Jitsu e lutador de MMA, Ivaldo Alves e por Anderson Martins, também lutador de MMA.
Durante a confusão o lutador Anderson Martins chegou a ir para cima de um atleta faixa branca da Cristiano Team. Nesse momento atletas de várias academias invadiram a quadra. Ânimos controlados a competição recomeçou.
Após duas belas vitórias contra adversários mais fortes, um deles da GB, o novato faixa branca da Cristiano Team, Vitor Falcony, seguiu para a final. Mas foi orientado a não lutar, já que a final seria contra outro competidor da Grace Barra. O mestre Cristiano achou melhor que seu atleta não lutasse para evitar possíveis problemas.