Blog do Marco D’Eça

Depois de dois adiamentos consecutivos, a juíza da 3ª Zona Eleitoral, Luzia Madeiro Nepomucena, deverá iniciar hoje processo contra o vereador Beto Castro (PRTB), acusado de fraudar documentos para ser candidato em 2012.

A juíza ouvirá as testemunhas do caso.

Alguns dos defensores de Beto Castro são membros da assessoria especial do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), entre eles o ex-laranja de Holandinha na campanha de 2012, Edinaldo Neves (PRTB).

A ação contra o vereador é movida pelo suplente do PRTB, Paulo Roberto Pinto, o Carioca.

Além da ação na 3ª Zona, Beto Castro enfrenta processo parecid0 já na segunda instância da Justiça Eleitoral.

Neste outro processo, o relator é o juiz do Pleno Sérgio Muniz, que deve começar a julgá-lo neste segundo semestre…

O secretário de Desenvolvimento e Agricultura Familiar, Fernando Fialho compareceu  hoje à Assembleia Legislativa e prestou esclarecimentos sobre o Convênio nº 082/2012 de R$ 4,9 milhões com a Associação Vera Macieira para recuperação de caminhos de acesso no povoado Trechos, no município da Raposa.

Ele bem que tentou,  mas não conseguiu convencer a oposição de que tudo não passou de um erro. Bombardiado pelos deputados de oposição, Fialho foi obrigado a reconhecer que existem indícios de irregularidades no convênio celebrado com sua Secretaria.

Durante a sessão, base aliada e oposição se revesaram na defesa e ataque ao secretário. Os deputados Rubens Júnior e Marcelo Tavares apresentaram documentos e argumentos contundentes que comprovam a existência de fraude no processo licitatório. Enquanto isso, a base aliada se esforçava em vão na defesa de Fialho.

Marcelo Tavares citou pelo menos 105 convênios supostamente irregulares. Diante das acusações, Fernando Fialho se limitou  a cada questionamento dos opositores a se comprometer em investigar e corrigir os equívocos, caso se confirmem , é claro….

Ao fim da sessão, deputados da base aliada divergiram sobre o resultados dos esclarecimentos. Alguns acharam que o secretário se saiu bem em sua explanação, enquanto outros, acharam que a impressão foi ruim, sobre tudo pelos argumentos com pouca consistência

O fenômeno das manifestações populares que ocorreram em todo o país durante o mês passado, parece que continuará no mês de julho. Pelo menos em São Luís já existem mobilizações que pretendem continuar indo às ruas para reivindicar os anseios da população.

É o caso do movimento “Vem Pra Rua/ Itaqui-Bacanga”. Marcado para a tarde desta segunda-feira (1/07), às 14 horas, na Praça do Bacanga, o grupo se reunirá para manifestar as suas insatisfações com os problemas vividos pelos moradores da área e defender interesses locais.

Organizado por uma comissão formada por lideranças comunitárias e estudantis, o grupo acredita que a área sofre com a falta de investimentos públicos. Segundo informações encontradas na página do movimento no facebook, a região do Itaqui-Bacanga é responsável por mais de 70% do PIB da capital. Os impostos que partem do local dificilmente são investidos na área, que tem uma população de quase 300 mil habitantes, quase um terço da população de São Luís e 60 bairros.

Entre as reivindicações, estas são, para o grupo, emergenciais: duplicação da barragem do Bacanga (com a criação de uma rota alternativa), quebra do monopólio exercido por uma empresa de transporte públicona região a mais de 40 anos, e criação de cooperativa de transporte alternativo, implantação de uma Central de Marcação de Consultas Médicas para os moradores, regularização fundiária em toda área Itaqui-Bacanga, entre outros.

Como resultado do protesto, o “Vem Pra Rua/ Itaqui-Bacanga” pretende convocar a população para a elaboração de uma carta à Prefeitura de São Luís e ao Governo do Estado e solicitar audiências públicas na Câmara dos Vereadores e Assembleia Legislativa para discussão das reivindicações.

Mais de mil pessoas já confirmaram a presença na manifestação. A organização do evento estima que esse número chegará a 2 mil no momento da manifestação.

O imparcial.com

Um grupo de aproximadamente 50 manifestantes interdita desde às 9h de hoje (1°) a MA-201, em Paço do Lumiar (MA), a 27 quilômetros da capital maranhense. A rodovia estadual é uma importante via de acesso às cidades que compõem a Região Metropolitana de São Luís.

Para bloquear a via, os manifestantes atearam fogo em pneus velhos e galhos de árvores. De acordo com a liderança do movimento, o protesto é por melhorias nas áreas de saúde, educação e segurança. Até o momento, não há problemas no trânsito do local.

Protestos no Maranhão
Os protestos por melhorias nos serviços públicos, que se espalharam pelo país no mês passado, eclodiram no Maranhão no dia 18 de junho, quando trabalhadores rurais bloquearam a Rotatória do São Cristóvão, em São Luís (MA), atingindo o trânsito das principais avenidas da cidade.

No dia 19 de junho, a primeira manifestação aconteceu na capital, quando milhares se reuniram na Praça Deodoro e saíram em protesto pelas ruas do Centro de São Luís. De lá para cá, outras grandes manifestações aconteceram na cidade.

No sábado (22), manifestantes fizeram passeata da Praça Maria Aragão até a Ponte do São Francisco. Na manhã de segunda (24), a Av. dos Portugueses, a BR-135 e a Rotatória do Anel Viário foram bloqueadas e houve protesto em frente à Assembleia Legislativa do Maranhão (AL-MA) à noite. Na terça (25), a população foi às ruas na Cohab, um dos mais populosos bairros da capital e, na quarta-feira (26), houve manifestação novamente em frente à sede da AL-MA.

Na manhã de quinta-feira (27), houve protesto na BR-135, próximo a Pedrinhas, e na MA-203, em Raposa (MA). À tarde, a BR voltou a ser interditada, desta vez no Campo de Perizes, em Bacabeira, na entrada de São Luís.

Na sexta-feira (28), três manifestações foram realizadas em pontos distintos da BR-135, em São Luís (MA) – um na Vila Itamar, outro na entrada do Maracanã e um terceiro próximo ao Povoado de Inhaúma, na zona rural.

No domingo (30), médicos realizaram caminhada na Av. Litorânea em protesto por mais investimentos na saúde e contra anúncio do Governo Federal de trazer médicos estrangeiros sem submetê-los à prova de revalidação de diploma criada pelo Ministério da Educação (MEC).

Ainda, um grupo de indígenas também ocupou a sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em protesto. Manifestações foram registradas também em outras cidades do interior do Maranhão, como São José de Ribamar, Imperatriz, Santa Inês, Bacabal, Codó, Caxias, Itapecuru Mirim, Arari e Paço do Lumiar.

G1.com