Os deputados César Pires (DEM), Magno Bacelar (PV) e Carlos Alberto Milhomem (PSD) ocuparam a tribuna, na sessão desta terça-feira (12), para fazer um apelo no sentido da união do governo e da sociedade civil, para o enfrentamento da violência e da criminalidade no Maranhão.
Na condição de líder do Governo na Assembleia Legislativa, César Pires afirmou que todas as instituições – especialmente o Executivo, o Ministério Público e o Poder Judiciário – devem atuar de forma conjunta para fazer frente à ofensiva das ações criminosas em todo o Estado.
“A questão da segurança ou da insegurança campeia o mundo e o Brasil. Não quero dizer que vamos nos espelhar no pior e não tentar fazer o melhor. Volto a frisar: ou unem-se, as Promotorias, as Procuradorias, o Judiciário em todos os níveis para tentar, na verdade, demover essa situação, ou não vamos conseguir nada”, enfatizou César Pires.
Em seu discurso, o deputado Magno Bacelar elogiou o gesto da governadora Roseana Sarney de ter feito uma mudança em todo o comando da Polícia Militar do Estado. Ele assinalou que a governadora Roseana e o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, decidiram de forma acertada por uma mudança geral na cúpula da Polícia Militar do Maranhão (PMMA).
Magno Bacelar informou que o coronel Aldimar Zanoni Porto é o novo comandante da tropa, em substituição ao coronel Franklin Pacheco. E que também ficou definido que o subcomandante da PM será o coronel João Alfredo Soares de Quadro Nepomuceno, e o Comando do Policiamento Metropolitano terá à frente o tenente-coronel Marco Antonio Alves da Silva.
“Eu conheço pessoalmente o coronel Zanoni Porto. Quando eu era prefeito da cidade de Chapadinha ele comandou a região do Baixo Parnaíba, a criminalidade campeava e ele com a sua competência, com a sua inteligência, com a sua capacidade o coronel Zanoni fez o seu trabalho com muita responsabilidade”, salientou Magno Bacelar.
O deputado Carlos Alberto Milhomem também defendeu a união do governo e da sociedade contra o crime, e criticou o discurso sustentado na Assembleia pelos deputados da Oposição: “A Oposição acha, na sua ótica mesquinha e miúda, que esta Casa não tem procurado se envolver no problema de segurança. O que esta Casa não tem feito é se meter numa briga suicida e maluca entre o ex-secretário e o atual secretário de Segurança. Temos procurado de alguma maneira nos manter à distância porque um é colega, um é amigo da Casa, e o outro é uma autoridade do Governo”, afirmou Milhomem.
Ele elevou o tom do discurso, respondendo a críticas de deputados da oposição, e pediu que o problema da violência seja enfrentado com mais maturidade: “É preciso que se melhore, que se olhe o serviço de segurança do Estado. Não podemos conviver e continuar a conviver com os assassinatos, com as execuções, com os assaltos e com a bandidagem de modo geral. Mas não é assacando, não é insultando, não é diminuindo a autoridade constituída que nós vamos resolver nada. Vamos juntos tentar minorar o problema de segurança pública, mas eu peço apenas mais seriedade e menos egoísmo e cabotinismo em nossos discursos. Nós estamos às vésperas de uma eleição e não é achincalhando que nós vamos querer conseguir votos”, ressaltou Milhomem, ao encerrar seu discurso.
