Cutrim e Teles alertam sobre incidente de índios e delegado

 

Agência Assembleia

Os deputados Raimundo Cutrim (DEM) e Rigo Teles (PV), falaram, na sessão de desta terça-feira (11), sobre o incidente ocorrido no último domingo no município Município de Jenipapo dos Vieira, mais precisamente no povoado Santa Maria da Aldeia Canabrava, entre os índios da Aldeia Canabrava e o delegado de Barra do Corda.

O delegado tentou furar o bloqueio feito pelos índios que protestam contra a falta de aulas na reserva e foi alvejado com vários tiros. Alguns índios também foram baleados. Rigo afirmou que o incidente não deveria ter acontecido se os órgãos competentes tivessem tomado providências em relação ao repasse dos recursos para serem empregados no pagamento do transporte escolar, material didático, término das obras e de professores que dão aulas na reserva Canabrava.

“Ontem entrei em contato com o secretário de Educação Anselmo Raposo e ele disse que falta somente a Secretaria de Planejamento enviar os recursos para que possa pagar o transporte escolar do pessoal que trabalha nas áreas indígenas”, disse Teles.

Rigo afirmou que o secretário Anselmo Raposo, hoje, em audiência pública na própria Assembleia, irá dar uma posição sobre as medidas que estão sendo tomadas para sanar o problema. “Esperamos que seja solucionado esse problema o mais rápido possível para que não possa acontecer problema mais grave naquela região, porque a BR-226, que passa por dentro da reserva, está bloqueada desde as cinco horas da tarde de domingo”, salientou o deputado.

Rigo Teles, assim como Raimundo Cutrim, defende a instalação de um posto da Polícia Rodoviária Federal naquela região para que possa diminuir os conflitos naquela locais. “Espero que as autoridades tomem todas as providências para solucionar o problema. Estamos aqui prontos para colaborar. O que nós queremos é que seja resolvido o problema daquela região”, argumentou.

Cutrim lembrou que quando foi secretário de Segurança mandou um ofício para a Superintendência da Polícia Rodoviária dizendo que o Estado dispunha de viaturas e homens que poderiam patrulhar aquela BR, mas nunca responderam esse ofício e nem solicitado o contingente para que pudessem fazer a patrulha. “Os índios têm seus direitos, mas não podem fechar uma BR para proibir o direito do cidadão de ir e vir e nem tampouco estar cobrando pedágio.

Então chegou a hora das autoridades sentarem, resolverem o problema e evitar que hajam futuros bloqueios. Também é necessário que a área seja patrulhada pela Polícia Rodoviário Federal, pela Polícia Militar; que precisam trabalhar em conjunto, pois sabemos que a PRF tem um efetivo pequeno e por isso não tem condições de patrulhar aquela área 24 horas”, finalizou Cutrim.

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