Blog do Marco D’Eça
A oposição no Maranhão tem uma característica que a faz sobreviver como oposição: usa qualquer método para fazer política – da perseguição pura e simples de quem lhe impede a passagem, até chantagem, negociatas e corrupção.
E como salvo-conduto para seus atos usa o falso, e covarde, argumento de que são anti-sarneysistas, como se isso justificasse qualquer malfeito.
Mas o pior é que esta capacidade de sobreviver de qualquer forma, não resulta em competência para administrar quando chega ao poder.
Foi assim em 2006, quando a oposição elegeu Jackson Lago (PDT) governador do Maranhão, com a ajuda traidora do então governador José Reinaldo Tavares (PSB).
E está sendo assim agora, com a gestão do prefeito Edivaldo Holanda júnior (PTC) – também frutoda traição ao ex-prefeito João Castelo (PSDB).
São dois exemplos recentes que já podem ser considerados clássicos do fracasso oposicionista no exercício do poder político-administrativo. Devem ser destacados pela repetição de métodos e também por envolver praticamente os mesmos personagens nas duas ocasiões.
O problema principal é a falta de quadros com a devida competência para gerenciar a gigantesca máquina administrativa, do Estado e da Prefeitura.
O fracasso de Jackson se deu pela incompetência de seus quadros. Poucos tinham comprovada capacidade de gerir os diversos setores do governo – e muitos estavam ali para pilhar, roubar e enriquecer.
Deu no que deu.