Depois de matar toneladas de peixes, Ceste agora quer incentivar a pesca na região

Responsável por causar a morte de toneladas de peixes no rio Tocantins, depois de uma falha técnica durante o teste da primeira turbina da Usina Hidrelétrica de Estreito, o Consórcio Estreito Energia (Ceste), reafirmou o compromisso de apoiar e incentivar a atividade pesqueira na região.

De acordo com a assessoria, em reunião com a ministra da Pesca e Aqüicultura, Ideli Salvatii, em Brasília, o presidente do Ceste, José Renato Ponte, apresentou à ministra o projeto do Complexo Integrado da Pesca (CIP), orçado em R$ 4,8 milhões e que conta com o apoio do Governo Federal, por meio do Ministério de Pesca e Aquicultura e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama).

O projeto idealizado pelo Cest mostra os benefícios que ele proporcionará aos pescadores da área de abrangência da Usina de Estreito, entre eles agregar valor ao produto da pesca de maneira sustentável. Isso, caso ainda existam peixes suficientes para a pesca, depois que a UHE entrar em operação total.

O anúncio da reunião e da entrega do projeto do Complexo Integrado da Pesca à ministra Ideli Salvatti, acontece justamente um dia depois da Audiência Pública realizada em Estreito pela Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa para discutir o que causou a morte de toneladas de peixes no rio Tocantins, e da visita dos deputados a UHE.

A mortandade dos peixes ganhou visibilidade após denúncias feitas pelos deputados Léo Cunha(PSC) e Valéria Macedo(PDT), da tribuna da Assembleia Legislativa.

 

 

 

 

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