Léo Cunha apresenta os resultados da audiência pública de Estreito

Na sessão desta segunda-feira (30) o presidente da Comissão do Meio Ambiente, deputado Léo Cunha (PSC), falou sobre os resultados alcançados na audiência pública, realizada quinta-feira (26) na cidade de Estreito. O objetivo da audiência foi encontrar respostas para a morte de várias toneladas de peixes, ocorrida na barragem de Estreito, e também discutir com a comunidade sobre os impactos ambientais trazidos com a instalação da Hidrelétrica.

Léo Cunha destacou a presença dos parlamentares Gardênia Castelo (PSDB), Alexandre Almeida (PT do B), Carlinhos Amorim (PDT), Dr. Pádua (PP), Antonio Pereira (DEM), Valéria Macedo (PDT) e do presidente da Casa Arnaldo Melo (PMDB). Agradeceu também a participação dos representantes do Ministério Público, de ambientalistas, da sociedade civil organizada, dos pescadores e da população em geral.

O parlamentar informou que durante a audiência foram exibidos vários vídeos que abordaram sobre os impactos vivenciados com a instalação de UHE. A partir daí foi possível ter a dimensão dos conflitos que afligem as populações de Estreito e de Carolina.

Sobre a morte dos peixes, o deputado disse que o gerente regional do Ibama de Imperatriz, Orlando Assunção, informou que o fato ocorreu devido à negligência do Consórcio Estreito Energia (Ceste), responsável pelo empreendimento. Segundo informou o ambientalista Luís Sales Neto, a possibilidade de ocorrer a morte dos peixes já havia sido levantada junto ao consórcio, mas mesmo assim nada foi feito para evitar.

O deputado lamentou a ausência de representantes do Ceste, e elencou os vários questionamentos que ficaram sem resposta. Ele informou ainda que a Comissão do Meio Ambiente está elaborando o relatório da audiência, que após concluído, será apresentado à sociedade. Ele informou que de posse do relatório, se reunirá com os demais membros da Comissão para deliberar sobre quais os procedimentos que serão tomados em torno da questão. “Esse foi o primeiro passo que demos na resolução desse problema, porém não foi o único,”assegurou.

(Agência Assembleia, da assessoria do deputado)

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