Para Graziella, transição das comissões oficiais já terminou

A secretária chefe da Casa Civil, Anna Graziella Costa, esteve na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira para participar da solenidade de entrega da medalha Manoel Beckman à secretária de Cultura Olga Simão. Em conversa com a imprensa, a secretária falou sobre a transição do governo e as polêmicas relacionadas à “enxugamento” da máquina e mensagem sobre concurso público enviado ao parlamento.

A secretária foi oficializada como chefe da comissão do transição de governo. Ela afirmou que já repassou as informações solicitadas pelo chefe da comissão do governo eleito, Marcelo Tavares. Para Graziella, o trabalho das comissões está findando, e a transição agora é dada por cada secretário indicado pelo novo governo. “Eu repassei quase todas as informações solicitadas ao novo governo. O que resta agora é com cada secretário indicado pelo novo governador, que busca as informações na secretaria que vai ocupar. O nosso trabalho está terminado. eu passei quatro horas em reunião com o Marcelo [Tavares] e da Casa Civil, já foram repassadas todas as informações”, afirmou.

Questionada pelo titular do Blog sobre a mensagem enviada à Assembleia prevendo criação de cargos e concurso público para a próxima gestão, Graziella afirmou que o projeto é fruto de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado pelo governo com o Ministério Público e o déficit de pessoal, embora não deixou claro porque justamente no final da gestão, o governo resolveu atender à demanda de falta de professores, que existe há anos. “Não foi algo feito no afogadilho ou por causa do resultado da eleição. Já havia previsão na Lei Orçamentária Anual e temos um déficit na docência”.

Sobre as demissões e extinções de cargos na Casa Civil, a secretária afirmou que a gestão de Roseana criou os cargos de acordo com o que considerava necessário para a gestão, por isto agora estão sendo extinguidos. “Se tirarmos a cortina da política, não é o que parece. Os cargos foram criados no início desta gestão e agora estamos extinguindo. O novo governo é livre para formatar sua gestão da forma que considerar melhor. Alguns nunca foram nomeados. O novo governador deve enviar no início da gestão a reforma com a criação de cargos, secretarias, a extinção de secretarias ordinárias, da forma que desejar”, finalizou.

Blog do Clodoaldo Corrêa

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