Pesquisa do PSDB revela: pode mudar tudo no sistema eleitoral

Cunha Santos / Agência Assembleia

O deputado Neto Evangelista (PSDB) deu notícias nesta quarta-feira (31), na Assembleia Legislativa, dos resultados de uma pesquisa feita na Câmara Federal pelo PSDB, junto aos parlamentares que irão votar o novo sistema eleitoral. Há novidades impressionantes como as de que a maioria dos deputados optou pelo Sistema Eleitoral de Lista Fechada e quer por fim às pesquisas eleitorais nas eleições.

 Conforme Neto Evangelista 51,6% votou a favor do financiamento público de campanha nas eleições de 2014 e 64,5% defendem a unificação das eleições, ou seja, num único ano seriam eleitos vereadores, prefeitos, deputados estaduais, deputados federais, senadores, governadores e presidente da República. Com mais uma diferença: o mandato seria de 5 anos. Cada senador teria apenas um suplente.

 A pesquisa indicou também que 77,4% dos parlamentares é contra a reeleição para chefes do Poder Executivo e 80,6% são favoráveis à reeleição dos deputados. Afirmando que as pesquisas eleitorais induzem o eleitor, Evangelista informou que 22,6% disseram que não devem ser permitidas pesquisas eleitorais, 29% votaram que devem ser proibidas no período eleitoral e 12% admitem apenas em um período do ano eleitoral.

 O voto continua obrigatório, 80,3% aprovam a cláusula de barreira e 89,3% são contra candidaturas avulsas para chefes do Poder Executivo, ou seja, o candidato tem que estar filiado a um partido político. O conceito de domicílio eleitoral é mantido por 84% dos parlamentares e 77% mantêm o tempo de filiação em um ano.

 Quanto à fidelidade partidária, 48,4% acham que deve ser mantida nos termos do Supremo Tribunal Federal, 32,3% acham que o político pode mudar de partido uma vez a cada mandato. Os deputados, 84%, querem derrubar também as coligações proporcionais e 94% defendem o sistema constitucional que permite o afastamento do parlamentar para exercer cargo no Poder Executivo.

 No que respeita ao financiamento público, o deputado Henrique Fontana sugeriu em relatório que 80% do valor seja destinado de acordo com os votos obtidos pelo partido na eleição anterior, 15% divididos entre os partidos com representação na Câmara e 5% entre todos os partidos.

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