Polícia apreende 30 mil litros de óleo diesel em posto clandestino em Açailandia

Descoberto em Açailândia um esquema de furto de combustível da mineradora Vale. Trinta mil litros de óleo diesel foram apreendidos pela polícia em uma casa que funcionava como posto clandestino, à margem da Belém-Brasília. Duas pessoas foram presas.

De acordo com o delegado que comandou a operação, uma suspeita de fraude no relatório chamou a atenção dos responsáveis pelo Departamento de Abastecimento, que procuraram a polícia. Com base nas investigações, dois funcionários envolvidos no esquema foram presos. Imagens feitas pelos investigadores mostram um homem identificado como Ricardo Santos Gomes, 29 anos, motorista do caminhão-tanque, que estaria desviando óleo que seria usado nas locomotivas da mineradora, com a ajuda do frentista identificado como Arthur Lessa dos Santos, 20 anos.

“Em vez de abastecer todo o combustível da locomotiva, que tinha uma capacidade de 18 mil litros, o frentista responsável deixava ainda 5 mil litros do tanque no posto. Esse combustível posteriormente era colocado em um caminhão-tanque, que adentrava na área restrita da locomotiva, era abastecido e, logo em seguida, saía um local de comércio clandestino de combustível”, disse o delegado Murilo Lapenda.

A casa onde era vendido o combustível desviado fica no povoado de Trecho Seco, às margens da BR-010. Nos fundos da casa funcionava um posto clandestino. No local foram encontrados mais de 30 mil litros de óleo diesel, diversos galões vazios usados para armazenar o combustível e duas bombas, funcionando em perfeito estado.

“Quando nós entramos no local do comércio, os proprietários conseguiram fugir. Um está foragido até hoje e o outro já se apresentou com advogado e, por enquanto, responde em liberdade”, explicou o delegado.

O litro de óleo diesel desviado era vendido por R$ 1,50 ao proprietário do posto de combustível clandestino. Segundo informações da polícia, o local era bastante procurado por caminhoneiros. De acordo com as investigações, mais pessoas podem estar envolvidas no esquema.

Os dois funcionários envolvidos na organização criminosa foram autuados em flagrante e devem responder pelos crimes de comércio irregular de combustível e furto qualificado.

A assessoria de comunicação da Vale informou que a empresa não iria se pronunciar sobre o assunto.

G1.maranhão

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