A deputada Eliziane Gama (PPS) admitiu hoje em conversas com jornalistas após a sessão na Assembleia Legislativa, que está cada vez mais distante conseguir uma aliança que viabilize sua candidatura ao governo do estado. Sem muita alternativa, a ainda pré-candidata se junta ao PSDB de João Castelo na defesa de uma rediscussão na formação da chapa com Flávio Dino, e a vaga ao Senado está no meio dessa rediscussão, é claro.

Pela manhã, ela disse que o PPS iria se reunir na tarde de hoje para acertar detalhes de sua adesão à candidatura do chefão do comunismo.

“É natural que a chapa majoritária seja rediscutida e não só apenas a indicação de vice-governador, mas também a vaga do Senado, afinal estamos vivendo um novo momento e se vamos rediscutir a vaga de vice, seria importante rediscutir a chapa majoritária toda”, finalizou.

Ela explicou que sem aliança não poderá impor uma candidatura, como fez nas eleições municipais de 2012, quando o partido saiu sozinho. Segundo ela, sua candidatura tem apoio total da direção nacional, mas com a condição de conseguir uma aliança. Caso contrário, terá que abandonar o projeto, uma vez que o partido não pode  ficar sem representante da Câmara Federal.

“Não posso sacrificar meu partido por conta de um desejo pessoal. Ainda estou pré-candidata, mas caso não consiga outros partidos que fortaleçam uma aliança viável para disputa, irei abrir mão da disputa e provavelmente apoiar a candidatura do Flávio”, declarou.