Onda de denúncias contra mineradora Vale chega à Assembelia

 

Este blog foi o primeiro a denunciar o calote aplicado pela mineradora Vale na empresa maranhense WO engenharia, que resultou na demissão de 2500 funcionários e consequentemente na falência da empresa. Calote da Vale quebra WO e causa demissão de 2500 funcionários  .´Só depois de noticiado aqui neste espaço, que outros blogs e sites passaram a se interessar pelo assunto.

Nesta segunda-feira,  o tema ganhou destaque na Assembleia Legislativa.

 O deputado Neto Evangelista repercutiu na tribuna da Casa, as notícias veiculada pela imprensa maranhense de que a Vale, estaria rompendo contratos e levando várias empresas maranhenses [que lhe prestam serviços] à falência.

De acordo com o parlamentar, o próprio presidente do Sinduscon [Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado], João Batista Mota, já teria sido vítima da Vale. Sua empresa – Logus Engenharia – foi contratada para prestar um serviço em Açailândia e não foi paga para tal.

A Covap [Construtora Vale do Paraíba], outra empresa maranhense, já demitiu 400 funcionários. Tudo em decorrência da falta de pagamento por parte da Vale.

Outro caso é o da empresa W.O Engenharia que celebrou contrato no valor de R$63 milhões com a mineradora para a execução de um projeto de expansão. Segundo informações, a W.O Engenharia ainda não recebeu nem a metade desse recurso, acarretando a demissão de 2.500 funcionários no Maranhão e Pará.

Vale ressaltar que a referida empresa está tendo que vender seus bens móveis e imóveis para pagar os trabalhadores. “Isso porque a W.O Engenharia está tendo a sensibilidade para que esses trabalhadores possam receber pelo serviço prestado”, justificou.

Em nota de esclarecimento enviada pela Vale, a mineradora diz ser falaciosa as informações de qualquer descumprimento da Vale com suas obrigações legais e financeiras com qualquer empresa a qual mantém contrato.

Para esclarecer os fatos, Neto Evangelista anunciou que apresentará requerimento à Mesa Diretora da Assembleia, a fim de que os representantes das partes acima mencionadas esclareçam o que de fato está acontecendo.

“O que não pode é uma empresa do tamanho da Vale, segunda maior mineradora do planeta, está dando calote em empresas maranhenses como foi colocado por vários empresários”, finalizou Neto Evangelista.

(com informações da Agência Assembleia)

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  1. Sou diretor da empresa Engecaf Serviços Ltda, localizada em Itabira-MG; em abril de 2009 assinamos um contrato com a mineradora no valor de R$ 69 milhões e após o investimento inicial de R$ 4.200.000,00 para mobilização a mesma suspendeu o contrato (uma semana antes da data prevista para a mobilização)alegando incapacidade de nossa empresa.

    Como podemos concordar se já prestávamos serviços para a mineradora a mais de 11 anos sem nenhum desabono e para que se assine um contrato a mesma consultou o Crediting Rating do Serasa e também nos entregou assinado um documento chamado de PT (permissão de trabalho) aprovando nossa mobilização, neste documento são avaliados diversos itens de capacidade técnica de nossa empresa, mesmo assim no momento da concorrência apresentamos uma proposta técnica que é a base para a autorização para a assinatura do contrato.

    Estes investimento foram em equipamentos e infraestrutura que a mesma ficou de resolver como agiria a respeito, após a suspensão do contrato, mas se passou um ano e a mesma não tomou nenhuma providência, forçando-nos a procurar a justiça para nos garantir receber a multa contratual que é uma clausula do contrato.

    Neste período tivemos uma redução de 65% de nosso efetivo no período de um ano, hoje somente com 177 empregados, pois aguardávamos uma posição da mineradora; pior aconteceu depois, pois não conseguíamos mais novos clientes, reduzindo-nos a ser prestador de serviços somente dela.

    Olimpio de Cássia Biondo – Diretor
    ENGECAF SERVIÇOS LTDA

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